Aditivos de alimentos
As cores e a conservação de muitos alimentos são provenientes dos aditivos.
As prateleiras dos supermercados estão repletas de uma imensa variedade de produtos alimentícios, às vezes esses alimentos permanecem ali por semanas e até meses sem perder sua qualidade e sem estragar.
Se pensarmos na vida de nossos antepassados, que para comer tinham que caçar e/ou coletar, imaginamos as dificuldades que esses encontravam, pois não havia padarias, supermercados, açougues, nem mesmo restaurantes.
Podemos observar que para tais facilidades, os alimentos industrializados apresentam inúmeras substâncias que conservam, dão cor e sabor aos mesmos, por exemplo:
Antioxidante: São usados em produtos gordurosos, impedindo a oxidação.
Antiumectante: Não deixa o produto ficar úmido, é um produto usado no sal.
Conservantes: Atrasa a produção de micróbios, e conserva o produto para que esse demore estragar.
Corantes: Provoca alterações visuais no produto, ou seja, dá cor aos alimentos, tornando-os mais atrativos.
Edulcorante: São adoçantes artificiais.
Espessantes: Da consistência aos produtos.
Estabilizantes: Impede a mudança de característica e consistência do produto.
Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola
Alimentação Vegetal x Alimentação Animal
Quando optamos por nos alimentarmos com carne bovina, ingerimos 1% dos nutrientes de origem vegetal, ou seja, somente 10% dos 10% ou 0,01 da alimentação do animal são repassados para nosso organismo.
Um animal, em sua alimentação, consome ração feita de cereais, soja e plantas que poderiam ser diretamente consumidas pelo homem trazendo-lhe maior quantidade de matéria, energia e nutrientes fixados pela planta.
Em resultados de pesquisas, foi comprovado que para obtermos 1 kg de carne para consumo é necessário que o animal consuma 7 kg de cereais e soja, então concluímos que 7 kg de cereais e vegetais resultam em 1 kg de carne.
Segundo o ecologista Eugene Odum, 20 milhões de pés de alfafa utilizados para sustentar 4,5 bezerros durante um mês alimentariam por um ano uma criança de 12 anos de idade.
Há quem argumente que a proteína existente na carne bovina possui aminoácidos necessários à nossa saúde, mas os mesmos podem ser ingeridos através de combinações com vegetais, como é o caso do arroz e feijão.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Equipe Brasil Escola
Tipos de Adoçantes
Dentre os adoçantes artificiais temos os aspartames, a sacarina, o ciclamato, a sucralose e acessulfame-k.
Aspartames: É o tipo mais utilizado entre os adoçantes, tem capacidade de adoçar 200 vezes mais que a sacarose. Seu valor energético é de 4 calorias/gramas. Deve ser evitado por pessoas que sofrem de fenilcetonúria, pois contém fenilalanina em sua composição.
Sacarina: É o tipo mais antigo de adoçantes com capacidade de adoçar 500 vezes mais que a sacarose, porém deixa sabor residual na boca. É bastante utilizado em alimentos, cosméticos e medicamentos.
Ciclamato: É bastante utilizado em alimentos, mas é proibido em alguns países por provocar efeitos cancerígenos, mutantes em células e alérgicos. Adoça 50 vezes mais que a sacarose.
Sucralose: É bastante utilizada em produtos esterilizados, UHT, pasteurizados e assados, pois é estável à grandes temperaturas. É eliminada totalmente do organismo pela urina num prazo máximo de 24 horas. Não produz cáries e reduz a produção de ácidos que as produzem. Adoça 600 vezes mais que a sacarose.
Acessulfame-k: É o adoçante mais resistente ao tempo e a altas temperaturas. Adoça 200 vezes mais que a sacarose e é eliminada totalmente pelo organismo através da urina.
Dentre os adoçantes naturais temos a frutose, o sorbitol, o manitol e o esteovídeo.
Frutose: É extraído de frutas, cereais e mel, tem capacidade de adoçar 173 vezes mais que a sacarose. Deve ser usado com moderação já que provoca cáries e tem consumo limitado para diabéticos.
Sorbitol: Originado de frutas e algas marinhas, adoça 50 vezes mais que a sacarose. Seu uso é restrito a pessoas que não são diabéticas e que não são obesas. Resiste a altas temperaturas, à evaporação e ao cozimento.
Manitol: É encontrado em vegetais e algas marinhas, tem capacidade de adoçar 70 vezes mais que a sacarose. Não é recomendado a diabéticos e produz efeito laxativo se usado em grandes quantidades.
Esteovídeo: Tem capacidade de adoçar 300 vezes mais que a sacarose e é encontrado na planta Stevia Rebaudiana. Não contém calorias e é estável em altas temperaturas.
Veja Mais! Aditivos de Alimentos
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Nenhum comentário:
Postar um comentário