Animal mais barulhento do mundo
O animal mais barulhento do mundo, de ambiente terrestre, é o bugio (Gênero Alouatta). No entanto, é o percevejo aquático Micronecta scholtzi que, dentre todas as espécies já catalogadas, recebe o título de animal mais barulhento do mundo, considerando a proporção entre seu tamanho e os sons .
Micronecta scholtzi: o animal mais barulhento do mundo
Na atualidade, temos mais de um milhão de espécies animais, em todo o mundo, já registadas. Alguns pesquisadores afirmam que esse número pode subir ainda mais, algo em torno de três a trinta milhões.
Apesar de serem catalogadas, muitas destas espécies têm poucas de suas características já conhecidas. Por esse motivo é que temos vários biólogos e pesquisadores de áreas correlatas pesquisando um grupo, ou mesmo uma espécie específica. A cada dia, novas descobertas aparecem, sendo algumas delas responsáveis por mudanças significativas na nossa forma de ver e interpretar a vida na Terra.
Dentre os diversos animais existentes, alguns se destacam pela capacidade de produzir sons significantemente altos, seja pelo uso de cordas vocais ou mesmo a partir do uso de partes de seu corpo para executar tal ato, tal como as cigarras. Eles geralmente são produzidos para a comunicação entre indivíduos da mesma espécie, seja para atração de parceiros sexuais, informar um perigo em potencial ou mesmo em disputas intraespecíficas.
Alguns exemplos de “animais barulhentos” são:
- Baleia azul (Balaenoptera musculus): 188 decibéis
- Rã-touro-gigante (Lithobates catesbeianus): 80 decibéis
- Foca-elefante-do-norte (Mirounga angustirostris): 100 decibéis.
- Elefante (Elephas maximus e Loxodonta africana): 95 decibéis
- Hiena (Crocuta crocuta): 70 decibéis.
- Leão (Panthera leo): 114 decibéis.
O bugio (Gênero Alouatta) é considerado, até segunda ordem, o animal terrestre mais barulhento do nosso planeta, atingindo os 130 decibéis ao vocalizar.
Apesar desse número considerável, o bugio não é capaz de vencer um pequeno invertebrado, denominado Micronecta scholtzi. Tal espécie de percevejo aquático, de apenas dois milímetros de comprimento, é capaz de emitir sons próximos aos 100 decibéis (algo semelhante à sensação auditiva que temos ao assistirmos a uma orquestra sinfônica, na primeira fila do auditório). Considerando seu tamanho diminuto, dentre uma relação entre seu tamanho corporal e capacidade sonora, é ele quem ganha o título deste texto.
O mais chocante, no entanto, ainda está por vir: o M. scholtzi produz tal som não pelo uso de cordas vocais, mas a partir da fricção de seu pênis sobre o abdome, em um fenômeno denominado estridulação. Considerando o órgão usado, não é de se estranhar que tal som é emitido pelo macho com o intuito de atrair fêmeas para reprodução!
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Brasil Escola
Os bolos de aniversário surgiram na civilicação grega.
Fevereiro foi o mês escolhido para ter um dia a mais no Ano Bissexto
Por Régis Rodrigues
Graduado em Geografia
Você sabia que essa expressão ibérica está ligada ao manuseio dos cavalos?
Muitas pessoas hoje dizem que a vida é uma luta diária pela sobrevivência. Além de enfrentar nossos próprios limites, ainda temos que encarar a ameaça imposta por terceiros. Seja no trabalho, na fila do banco, no trânsito ou no caixa do supermercado, é comum sermos afortunados por algum contratempo ou alguém que nos queira prejudicar. Vez ou outra, não suportando o tamanho da injúria, o bom senso acaba ficando de lado. E, se necessário, aprontamos um belo “arranca rabo”.
Todo mundo sabe que o tal "arranca rabo" é sinônimo de escândalo, briga e confusão. Entretanto, tão irracional quanto um acesso de fúria, a expressão em si não parece ter uma ligação lógica com os ataques de nervos ou rixas do cotidiano. Sendo esse mais um mistério de nossa peculiar língua, temos que voltar a tempos muito remotos para enfim descobrirmos quando o arranca-rabo começou.
Como em outros casos, essa expressão idiomática foi trazida pelos colonizadores que aportaram em terras brasileiras. Entretanto, os nossos irmãos lusitanos herdaram o termo por conta de uma antiga tradição criada pela civilização egípcia. Durante suas conquistas militares, os guerreiros egípcios tinham o costume de arrancar a cauda dos cavalos inimigos. Por meio desse gesto, eram prestigiados ao atestar o número de oponentes que venceram no campo de batalha.
No decorrer dos séculos, esse hábito se transformou em uma espécie de tradição militar presente em diferentes culturas da Europa, incluindo a lusitana. No Brasil, o costume de arrancar o rabo foi registrado entre os cangaceiros nordestinos. Toda vez que invadiam a propriedade de um fazendeiro, essas peculiares figuras da República Velha arrancavam o rabo de alguns animais da propriedade. Nesse caso, a ação funcionava como um tipo de humilhação pública simbolizada pelas reses que perderam a cauda.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Após os atentados de 11 de setembro, surgiu uma foto de um turista em cima de uma das torres gêmeas com um avião bem próximo da torre, momentos antes dos ataques terroristas. Na verdade, trata-se de uma montagem. O avião que se chocou é um Boeing 767, e o que é mostrado na foto é um 757. Além disso, a foto mostra o avião se aproximando da torre norte, que, no entanto, não tinha ponto de observação para turistas.
2 – Vírus do ursinho
E-mails circularam dizendo que o aplicativo “jdbgmgr.exe”, que possui um ursinho como ícone, era um vírus e que deveria ser apagado imediatamente do computador. O arquivo em questão não era vírus, mas sim um componente necessário do Windows.
3 – Microsoft Firefox
Uma montagem muito bem elaborada de um site mostrava o novo Microsoft Firefox 2007 Professional. A montagem era tão bem feita que muitos usuários acreditaram.
4 – A cobra do McDonald’s
A estória1 era a seguinte: uma criança, que estava brincando em uma piscina de bolinhas de um restaurante da rede McDonald’s em Goiânia, reclamou várias vezes para a supervisora do brinquedo de que havia tomado choque, porém a funcionária alegou que o brinquedo não tinha nenhum tipo de ligação elétrica. Na terceira vez que a menina reclamou, desmaiou. A criança morreu por envenenamento e após esvaziarem a piscina de bolinhas, acharam um ninho de cobras no local. Tal fato teria, segundo a lenda urbana, provocado o fechamento de quase todos os estabelecimentos da rede na cidade.
Esse boato surgiu nos EUA. A mesma estória se repete inúmeras vezes, com algumas pequenas mudanças. Sites tomaram conhecimento do assunto, investigaram e chegaram à conclusão de que tudo não passava de mais uma farsa.
5 – Coca-cola light + Mentos
Várias pessoas receberam um e-mail relatando o caso de uma pessoa que havia ingerido Coca-cola light com uma pastilha Mentos sabor hortelã e morrido. Segundo o e-mail, a junção desses produtos ocasionava uma explosão. Mais uma mentira. O especialista da USP que é citado no e-mail não existe. A Coca-cola divulgou uma nota afirmando que “(...) ao ingerir uma bebida gasosa, esta entra em contato com a comida e o máximo que pode ocorrer é uma pequena expansão do gás dentro da boca, que se dissipa rapidamente, não ocorrendo nada com intensidade semelhante ao experimento que se observa na internet.”
6 – Leite Longa Vida
A mensagem dizia que o número que fica na parte inferior das embalagens de leite indica a quantidade de vezes que o leite foi retomado, repasteurizado e colocado à venda novamente. Pela lei, o leite cru não pode sofrer duas vezes tratamento térmico. Em termos econômicos, repasteurizar o leite sairia muito mais caro para as empresas. A Tetra Pak divulgou uma nota desmentindo o caso, afirmando que o número em questão é impresso no momento da produção da embalagem e refere-se ao posicionamento da bobina utilizada.
7 – Agulhas contaminadas
Em 1998, circularam e-mails dizendo que um indivíduo foi ao cinema, sentou-se em uma poltrona e foi espetado por uma agulha. Junto desta havia um bilhete dizendo que a pessoa acabara de contrair o vírus HIV. Segundo a Dra. Vânia Maria Bessa Ferreira, no fórum do site da Ong Viva Cazuza, "só haveria risco, ainda que teórico, se esse objeto fosse uma agulha contendo sangue contaminado. Ainda assim, a passagem da agulha pela roupa teria eliminado o sangue. Portanto, não há com o que se preocupar."
Os contos que encantaram o mundo
Henry Dunant originou a Cruz Vermelha após observar os horrores da Batalha de Solferino.
Algumas alterações no funcionamento do metabolismo ocorrem para que não haja perda de calor
O Castelo de Kukulkan em Chichén Itzá
O Cristo Redentor no Morro do Corcovado, Rio de Janeiro
A Muralha da China, fortificação militar localizada no norte do país
Templo encravado em rocha na cidade de Petra, Jordânia
O Taj Mahal, mausoléu localizado na Índia
Por Tales Pinto
Graduado em História
Aurora polar se manifestando em várias cores.
A Aurora Polar é um fenômeno óptico e luminoso que ocorre nas proximidades das zonas polares através de partículas energizadas vindas do Sol. Tais partículas compostas por prótons e elétrons ultrapassam as linhas magnéticas do planeta e ao entrar em contato com os gases atmosféricos provocam os efeitos luminosos que podem ser em forma de mancha, ralo, arco, faixa ou véu e ainda diferentes cores, como verde, vermelho, violeta e azul. Os gases que em contato com tais partículas promovem tais efeitos são o oxigênio e o nitrogênio.
Como citado anteriormente, a aurora polar ocorre próximo às zonas polares. Aurora Boreal é o nome dado ao fenômeno quando esse ocorre no hemisfério norte enquanto Aurora Austral é o nome dado ao fenômeno quando esse ocorre no hemisfério sul. Tais fenômenos podem ocorrer tanto no verão quanto no inverno, porém é dificilmente visto durante o verão, pois se torna invisível à luz do dia nesse período. São melhores vistas em períodos de setembro – outubro e em fevereiro – março.
As auroras não são particularidades da Terra, pois como é um fenômeno externo pode vir a ocorrer em outros planetas próximos ao Sol, como Vênus, Marte, Saturno e Júpiter.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Batom
A mastigação do chiclete ajuda a perder calorias
Uma universidade da Inglaterra fez uma experiência com algumas pessoas e descobriu que ao mastigar várias vezes o chiclete os mecanismos do cérebro responsáveis pela memorização são ativados e os batimentos cardíacos são aumentados. O cérebro por sua vez funciona melhor por causa do aumento da circulação do sangue e do oxigênio.
Para alguns, a mastigação do chiclete ajuda a perder calorias, o fluxo da saliva aumenta e a produção de ácidos que causam cárie diminui. Mas, em contra partida, a mastigação de um chiclete não deve ser feita como a primeira refeição do dia, pois a produção de suco gástrico sem alimentos favorece o processo de gastrites e úlceras, além de sobrecarregar a mandíbula causando bruxismo e problemas na dentição.
Na Grécia antiga as pessoas mastigavam resina de árvore para fazer a higiene bucal, depois de muitas substâncias usadas para mascar, Thomas Adams teve a ideia de mastigar a borracha que usava e assim surgiu o primeiro chiclete.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Apesar de serem catalogadas, muitas destas espécies têm poucas de suas características já conhecidas. Por esse motivo é que temos vários biólogos e pesquisadores de áreas correlatas pesquisando um grupo, ou mesmo uma espécie específica. A cada dia, novas descobertas aparecem, sendo algumas delas responsáveis por mudanças significativas na nossa forma de ver e interpretar a vida na Terra.
Dentre os diversos animais existentes, alguns se destacam pela capacidade de produzir sons significantemente altos, seja pelo uso de cordas vocais ou mesmo a partir do uso de partes de seu corpo para executar tal ato, tal como as cigarras. Eles geralmente são produzidos para a comunicação entre indivíduos da mesma espécie, seja para atração de parceiros sexuais, informar um perigo em potencial ou mesmo em disputas intraespecíficas.
Alguns exemplos de “animais barulhentos” são:
- Baleia azul (Balaenoptera musculus): 188 decibéis
- Rã-touro-gigante (Lithobates catesbeianus): 80 decibéis
- Foca-elefante-do-norte (Mirounga angustirostris): 100 decibéis.
- Elefante (Elephas maximus e Loxodonta africana): 95 decibéis
- Hiena (Crocuta crocuta): 70 decibéis.
- Leão (Panthera leo): 114 decibéis.
O bugio (Gênero Alouatta) é considerado, até segunda ordem, o animal terrestre mais barulhento do nosso planeta, atingindo os 130 decibéis ao vocalizar.
Apesar desse número considerável, o bugio não é capaz de vencer um pequeno invertebrado, denominado Micronecta scholtzi. Tal espécie de percevejo aquático, de apenas dois milímetros de comprimento, é capaz de emitir sons próximos aos 100 decibéis (algo semelhante à sensação auditiva que temos ao assistirmos a uma orquestra sinfônica, na primeira fila do auditório). Considerando seu tamanho diminuto, dentre uma relação entre seu tamanho corporal e capacidade sonora, é ele quem ganha o título deste texto.
O mais chocante, no entanto, ainda está por vir: o M. scholtzi produz tal som não pelo uso de cordas vocais, mas a partir da fricção de seu pênis sobre o abdome, em um fenômeno denominado estridulação. Considerando o órgão usado, não é de se estranhar que tal som é emitido pelo macho com o intuito de atrair fêmeas para reprodução!
Por Mariana Araguaia
Bióloga, especialista em Educação Ambiental
Equipe Brasil Escola
Aniversário
Os bolos de aniversário surgiram na civilicação grega.
A tradição de sempre festejar a data em que uma pessoa completa mais um ano de vida não é totalmente seguida no mundo. No Vietnã, por exemplo, tal comemoração não se dá na data específica do nascimento, mas na passagem do ano novo, de forma coletiva.
As festas de aniversário surgiram no Ocidente. Desde a Antiguidade, os romanos já comemoravam o dia do nascimento de uma pessoa, conhecido como "dies sollemnis natalis". Os tradicionais bolos de aniversário surgiram na civilização grega, quando os adoradores da deusa da fertilidade, Ártemis, passaram a oferecer em seu templo um preparado de mel e pão, no formato de uma lua.
As velas colocadas em cima do bolo também surgiram na época dos deuses antigos, pois as pessoas acreditavam que a fumaça das velas levava as preces dos fiéis até o céu, além de proteger o aniversariante de espíritos ruins e garantir sua proteção para o ano vindouro.
As festas de aniversário surgiram no Ocidente. Desde a Antiguidade, os romanos já comemoravam o dia do nascimento de uma pessoa, conhecido como "dies sollemnis natalis". Os tradicionais bolos de aniversário surgiram na civilização grega, quando os adoradores da deusa da fertilidade, Ártemis, passaram a oferecer em seu templo um preparado de mel e pão, no formato de uma lua.
As velas colocadas em cima do bolo também surgiram na época dos deuses antigos, pois as pessoas acreditavam que a fumaça das velas levava as preces dos fiéis até o céu, além de proteger o aniversariante de espíritos ruins e garantir sua proteção para o ano vindouro.
Ano Bissexto
O Ano Bissexto é o ano que possui um dia a mais no seu calendário em relação aos 365 dias convencionais.
Fevereiro foi o mês escolhido para ter um dia a mais no Ano Bissexto
Para entender o que é o ano bissexto é preciso voltar ao tempo dos egípcios, aproximadamente há 2.000 anos, e a história se faz um pouco confusa.
Naquele tempo, acreditava-se que o movimento de translação durava 365 dias. Por isso, o calendário era dividido em 12 meses com 30 dias cada, adicionando 5 dias para se completar os 365. Entretanto, o tempo que a Terra gasta para dar uma volta completa em torno do sol é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos, aproximadamente.
Os egípcios foram perceber tal fato depois de certo tempo, porque isso alterou a época de plantação e colheita das lavouras, colocando em risco sua sobrevivência. Dessa maneira, com novos cálculos, viram que o ano durava 365,25 dias, ou 365 dias e 6 horas.
Logo, 24 horas (um dia) dividido por 6 horas é igual a 4. Portanto, a cada 4 anos acrescentar-se-ia um dia ao calendário, o conhecido Calendário Alexandrino.
Mas, por que o nome “Bissexto” e um dia a mais no mês de fevereiro?
No Império Romano, o calendário era baseado nas fases da Lua, o chamado Ano Lunar. Assim, o ano durava 304 dias divididos em 10 meses, sendo 6 meses com 31 dias e o restante com 30. O ano começava no mês de Março, não existindo, portanto, os meses de Janeiro e Fevereiro. Com Júlio Cesar no poder, passaram a adotar o ano solar como calendário oficial, semelhante ao Calendário Alexandrino. Foi a partir desse momento que os meses de janeiro e fevereiro passaram a existir, inaugurando o Calendário Juliano. Assim, também havia a necessidade de o calendário, a cada 4 anos, ter 366 dias.
O primeiro dia do mês, no Império Romano, era chamado de Calendas. Assim, decidiram que no ano em que houvesse a necessidade de acrescentar um dia a mais no calendário, ele seria após o sextus die ante calendas Martias. Ou seja, haveria dois sextos dias antes do primeiro dia de Março, isto porque se teria osextus die e o bis-sextus die. Logo, o mês anterior era Fevereiro.
Se compararmos ao calendário atual, o sexto dia antes de Calendas de Março é o dia 24 de Fevereiro. Portanto, a ideia do ano bissexto é de que haveria duas vezes o dia 24 de Fevereiro.
Além disso, existiram mais duas justificas para se escolher o mês de fevereiro: 1) por ser o último mês do Calendário Juliano. 2) Antes, havia “perdido” um dia, realocado no mês de Julius (atual Julho), em homenagem ao Imperador Júlio Cesar.
Como saber se um ano será bissexto?
O ano será bissexto quando ele for divisível por 4. O ano de 2012, por exemplo, é divisível por 4. Logo, é bissexto.
Porém, quando for um ano centenário (ano 1900, por exemplo) essa regra não é válida. Aqui temos mais uma exceção: quando o ano centenário for divisível por 400, ele, contudo, também será bissexto.
Por Régis Rodrigues
Graduado em Geografia
Aos trancos e barrancos
Você sabia que essa expressão ibérica está ligada ao manuseio dos cavalos?
Ao longo da História, observamos que as sociedades humanas foram colocadas a frente dos mais diversos desafios. O processo de dominação da natureza, a criação de máquinas e a compreensão de outras experiências foram essenciais para que as dificuldades fossem progressivamente superadas. De fato, de simples e frágil primata, o homem passou a explorar o seu meio em uma escala jamais antes observada.
Chegando até o mundo contemporâneo, vemos que muitas dificuldades foram superadas e outras ainda estão por vir. Toda essa visível dificuldade nos mostra que as grandes civilizações venceram o desafio da sobrevivência “aos trancos e barrancos”. Para alguns, o uso dessa expressão remete a uma estrada tortuosa, repleta de desafios e várias armadilhas.
Na verdade, para compreendermos a origem dessa curiosa expressão, devemos nos reportar à Península Ibérica nos tempos medievais. A palavra “tranco” era empregada para fazer menção aos saltos que um cavalo dava ao longo de uma trajetória percorrida. Por outro lado, o “barranco” faz justamente referência aos obstáculos e valas que o tal equino deveria superar em cada um de seus saltos.
Segundo os levantamentos do folclorista Câmara Cascudo, o emprego idiomático desses termos foi pioneiramente empregado por Alfonso Martinez de Toledo, um escritor espanhol do século XV. Em sua obra El Corbacho, onde realiza um rico tratado sobre as artimanhas do amor tolo, há uma curta frase em que o termo “a trancos ou barrancos” aparece com o sentido de tarefa realizada com muito esforço.
Chegando até o mundo contemporâneo, vemos que muitas dificuldades foram superadas e outras ainda estão por vir. Toda essa visível dificuldade nos mostra que as grandes civilizações venceram o desafio da sobrevivência “aos trancos e barrancos”. Para alguns, o uso dessa expressão remete a uma estrada tortuosa, repleta de desafios e várias armadilhas.
Na verdade, para compreendermos a origem dessa curiosa expressão, devemos nos reportar à Península Ibérica nos tempos medievais. A palavra “tranco” era empregada para fazer menção aos saltos que um cavalo dava ao longo de uma trajetória percorrida. Por outro lado, o “barranco” faz justamente referência aos obstáculos e valas que o tal equino deveria superar em cada um de seus saltos.
Segundo os levantamentos do folclorista Câmara Cascudo, o emprego idiomático desses termos foi pioneiramente empregado por Alfonso Martinez de Toledo, um escritor espanhol do século XV. Em sua obra El Corbacho, onde realiza um rico tratado sobre as artimanhas do amor tolo, há uma curta frase em que o termo “a trancos ou barrancos” aparece com o sentido de tarefa realizada com muito esforço.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Arranca rabo
Muitas pessoas hoje dizem que a vida é uma luta diária pela sobrevivência. Além de enfrentar nossos próprios limites, ainda temos que encarar a ameaça imposta por terceiros. Seja no trabalho, na fila do banco, no trânsito ou no caixa do supermercado, é comum sermos afortunados por algum contratempo ou alguém que nos queira prejudicar. Vez ou outra, não suportando o tamanho da injúria, o bom senso acaba ficando de lado. E, se necessário, aprontamos um belo “arranca rabo”.
Todo mundo sabe que o tal "arranca rabo" é sinônimo de escândalo, briga e confusão. Entretanto, tão irracional quanto um acesso de fúria, a expressão em si não parece ter uma ligação lógica com os ataques de nervos ou rixas do cotidiano. Sendo esse mais um mistério de nossa peculiar língua, temos que voltar a tempos muito remotos para enfim descobrirmos quando o arranca-rabo começou.
Como em outros casos, essa expressão idiomática foi trazida pelos colonizadores que aportaram em terras brasileiras. Entretanto, os nossos irmãos lusitanos herdaram o termo por conta de uma antiga tradição criada pela civilização egípcia. Durante suas conquistas militares, os guerreiros egípcios tinham o costume de arrancar a cauda dos cavalos inimigos. Por meio desse gesto, eram prestigiados ao atestar o número de oponentes que venceram no campo de batalha.
No decorrer dos séculos, esse hábito se transformou em uma espécie de tradição militar presente em diferentes culturas da Europa, incluindo a lusitana. No Brasil, o costume de arrancar o rabo foi registrado entre os cangaceiros nordestinos. Toda vez que invadiam a propriedade de um fazendeiro, essas peculiares figuras da República Velha arrancavam o rabo de alguns animais da propriedade. Nesse caso, a ação funcionava como um tipo de humilhação pública simbolizada pelas reses que perderam a cauda.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
As 7 maiores mentiras da Internet
Confira as maiores farsas que já circularam na rede:
1 – O turista do World Trade Center
1 – O turista do World Trade Center
Após os atentados de 11 de setembro, surgiu uma foto de um turista em cima de uma das torres gêmeas com um avião bem próximo da torre, momentos antes dos ataques terroristas. Na verdade, trata-se de uma montagem. O avião que se chocou é um Boeing 767, e o que é mostrado na foto é um 757. Além disso, a foto mostra o avião se aproximando da torre norte, que, no entanto, não tinha ponto de observação para turistas.
2 – Vírus do ursinho
E-mails circularam dizendo que o aplicativo “jdbgmgr.exe”, que possui um ursinho como ícone, era um vírus e que deveria ser apagado imediatamente do computador. O arquivo em questão não era vírus, mas sim um componente necessário do Windows.
3 – Microsoft Firefox
Uma montagem muito bem elaborada de um site mostrava o novo Microsoft Firefox 2007 Professional. A montagem era tão bem feita que muitos usuários acreditaram.
4 – A cobra do McDonald’s
A estória1 era a seguinte: uma criança, que estava brincando em uma piscina de bolinhas de um restaurante da rede McDonald’s em Goiânia, reclamou várias vezes para a supervisora do brinquedo de que havia tomado choque, porém a funcionária alegou que o brinquedo não tinha nenhum tipo de ligação elétrica. Na terceira vez que a menina reclamou, desmaiou. A criança morreu por envenenamento e após esvaziarem a piscina de bolinhas, acharam um ninho de cobras no local. Tal fato teria, segundo a lenda urbana, provocado o fechamento de quase todos os estabelecimentos da rede na cidade.
Esse boato surgiu nos EUA. A mesma estória se repete inúmeras vezes, com algumas pequenas mudanças. Sites tomaram conhecimento do assunto, investigaram e chegaram à conclusão de que tudo não passava de mais uma farsa.
5 – Coca-cola light + Mentos
Várias pessoas receberam um e-mail relatando o caso de uma pessoa que havia ingerido Coca-cola light com uma pastilha Mentos sabor hortelã e morrido. Segundo o e-mail, a junção desses produtos ocasionava uma explosão. Mais uma mentira. O especialista da USP que é citado no e-mail não existe. A Coca-cola divulgou uma nota afirmando que “(...) ao ingerir uma bebida gasosa, esta entra em contato com a comida e o máximo que pode ocorrer é uma pequena expansão do gás dentro da boca, que se dissipa rapidamente, não ocorrendo nada com intensidade semelhante ao experimento que se observa na internet.”
6 – Leite Longa Vida
A mensagem dizia que o número que fica na parte inferior das embalagens de leite indica a quantidade de vezes que o leite foi retomado, repasteurizado e colocado à venda novamente. Pela lei, o leite cru não pode sofrer duas vezes tratamento térmico. Em termos econômicos, repasteurizar o leite sairia muito mais caro para as empresas. A Tetra Pak divulgou uma nota desmentindo o caso, afirmando que o número em questão é impresso no momento da produção da embalagem e refere-se ao posicionamento da bobina utilizada.
7 – Agulhas contaminadas
Em 1998, circularam e-mails dizendo que um indivíduo foi ao cinema, sentou-se em uma poltrona e foi espetado por uma agulha. Junto desta havia um bilhete dizendo que a pessoa acabara de contrair o vírus HIV. Segundo a Dra. Vânia Maria Bessa Ferreira, no fórum do site da Ong Viva Cazuza, "só haveria risco, ainda que teórico, se esse objeto fosse uma agulha contendo sangue contaminado. Ainda assim, a passagem da agulha pela roupa teria eliminado o sangue. Portanto, não há com o que se preocupar."
1 - Estória (segundo Michaelis) é uma narrativa de lendas, contos tradicionais.
Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola.com
Equipe Brasil Escola.com
As Mil e uma Noites
Os contos que encantaram o mundo
Quem nunca ouviu falar nas “Mil e uma Noites”? Você sabe o que essa expressão significa?
As Mil e uma Noites é o título de uma das mais famosas obras da literatura árabe, é composta por uma coleção de contos escritos entre os séculos XIII e XVI.
O que deixa o leitor interessado em ler todos os contos é o fato deles serem interligados, isto é, um é complemento do outro. A obra conta a história do rei Périsa, da Pérsia, que traído pela esposa mandou matá-la, desse momento em diante decidiu passar cada noite com uma mulher diferente, que era degolada na manhã seguinte. Dentre as várias mulheres que desposou, Sherazade foi a mais esperta, iniciou um conto que despertou o interesse do rei em ouvir a continuação da história na noite seguinte.
Com sua esperteza, Sherazade escapou da morte e, para continuar vivendo, escreveu mil e uma noites. As Mil e uma Noites se tornou conhecida no ocidente a partir de 1704, graças ao orientalista francês Antoine Galland. O livro passou por diversas adaptações, a versão atual se baseia nas traduções de Sir Richard Burton e Andrew Lang, nessa as cenas mais “ardentes” foram eliminadas ou modificadas, ganhando um contexto menos sexual.
Praticamente todas as histórias se passam na região que corresponde ao Egito e a Pérsia.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola
Equipe Brasil Escola
As origens da Cruz Vermelha
Henry Dunant originou a Cruz Vermelha após observar os horrores da Batalha de Solferino.
Do ponto de vista histórico, observamos que o desenvolvimento de tecnologias foi grande responsável por conquistas que facilitaram o cotidiano do homem. Em contrapartida, vemos que nesse mesmo processo de desenvolvimento tecnológico o homem também foi capaz de desenvolver armas com um poder de destruição cada vez maior. A partir do século XVIII, notamos que os exércitos e o conflito entre nações exterminavam milhares de indivíduos em um tempo cada vez menor.
Por volta de 1858, a Itália foi alvo de vários conflitos que marcaram o processo de unificação daquele país. Na época, tropas italianas e francesas, lideradas por Napoleão III, se uniam com o objetivo de derrotar as forças austríacas que dominavam o reino de Piemonte. Nos fins de junho daquele mesmo ano, a Batalha de Solferino havia deixado um terrível saldo de cinco mil soldados mortos. Além disso, mais de quarenta mil feridos estavam abandonados à própria sorte.
Em visita ao local, o comerciante e diplomata suíço Henry Dunant ficou estarrecido com o resultado desolador daquela sangrenta batalha. Buscando resolver o problema, ele mobilizou um grupo de voluntários incumbidos de ajudar as vítimas de ambos os lados do conflito. Ignorando a cegueira do espírito nacionalista, ele levantou recursos e esforços para salvar milhares de vidas que sofreram na guerra. Depois disso, esse problema continuou a perturbar Dunant.
No ano de 1862, de volta à sua cidade natal, Genebra, Henry Dunant publicou a obra “Lembrança de Solferino”. Naquelas páginas ele narrou os horrores e as incríveis experiências de salvamento vividas na Itália. Além disso, também registrou a necessidade de se criar um grande comitê de voluntários que socorresse as pessoas feridas em guerra e a realização de um grande acordo internacional capaz de reconhecer a ação humanitária desses mesmos comitês.
Em 1863, a divulgação do livro atraiu outras pessoas para a mesma causa. Naquele mesmo ano, outras importantes personalidades políticas da Suíça se uniram a Dunant e criaram o Comitê Internacional de Socorro a Feridos, composto inicialmente por apenas dezesseis países. Já na sua primeira convenção, os participantes entraram em acordo para a instituição do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. O símbolo da cruz teria a função de destacar este “exército de salvação” dos exércitos em guerra.
Com o passar do tempo, o desenvolvimento de outros grandes conflitos, incluindo aí as duas Guerras Mundiais, fez com que a Cruz Vermelha ganhasse um prestígio cada vez maior. Já no ano de 1901, Henry Dunant teve seu trabalho reconhecido ao receber o Prêmio Nobel da Paz. Não se limitando ao ocidente as funções exercidas pela Cruz Vermelha, deram origem ao Crescente Vermelho, uma variação islâmica da entidade.
Além de ser reconhecida pelos serviços prestados voluntariamente, a Cruz Vermelha também foi um espaço de grande importância para se pensar os princípios éticos dos conflitos militares. Ao longo do século XX, diversas convenções internacionais discutiram e oficializaram convenções que tratavam a respeito do tratamento reservado aos civis e militares envolvidos em situação de guerra. Atualmente, cerca de 180 diferentes entidades representam ou trabalham em parceria com a Cruz Vermelha.
Por volta de 1858, a Itália foi alvo de vários conflitos que marcaram o processo de unificação daquele país. Na época, tropas italianas e francesas, lideradas por Napoleão III, se uniam com o objetivo de derrotar as forças austríacas que dominavam o reino de Piemonte. Nos fins de junho daquele mesmo ano, a Batalha de Solferino havia deixado um terrível saldo de cinco mil soldados mortos. Além disso, mais de quarenta mil feridos estavam abandonados à própria sorte.
Em visita ao local, o comerciante e diplomata suíço Henry Dunant ficou estarrecido com o resultado desolador daquela sangrenta batalha. Buscando resolver o problema, ele mobilizou um grupo de voluntários incumbidos de ajudar as vítimas de ambos os lados do conflito. Ignorando a cegueira do espírito nacionalista, ele levantou recursos e esforços para salvar milhares de vidas que sofreram na guerra. Depois disso, esse problema continuou a perturbar Dunant.
No ano de 1862, de volta à sua cidade natal, Genebra, Henry Dunant publicou a obra “Lembrança de Solferino”. Naquelas páginas ele narrou os horrores e as incríveis experiências de salvamento vividas na Itália. Além disso, também registrou a necessidade de se criar um grande comitê de voluntários que socorresse as pessoas feridas em guerra e a realização de um grande acordo internacional capaz de reconhecer a ação humanitária desses mesmos comitês.
Em 1863, a divulgação do livro atraiu outras pessoas para a mesma causa. Naquele mesmo ano, outras importantes personalidades políticas da Suíça se uniram a Dunant e criaram o Comitê Internacional de Socorro a Feridos, composto inicialmente por apenas dezesseis países. Já na sua primeira convenção, os participantes entraram em acordo para a instituição do Comitê Internacional da Cruz Vermelha. O símbolo da cruz teria a função de destacar este “exército de salvação” dos exércitos em guerra.
Com o passar do tempo, o desenvolvimento de outros grandes conflitos, incluindo aí as duas Guerras Mundiais, fez com que a Cruz Vermelha ganhasse um prestígio cada vez maior. Já no ano de 1901, Henry Dunant teve seu trabalho reconhecido ao receber o Prêmio Nobel da Paz. Não se limitando ao ocidente as funções exercidas pela Cruz Vermelha, deram origem ao Crescente Vermelho, uma variação islâmica da entidade.
Além de ser reconhecida pelos serviços prestados voluntariamente, a Cruz Vermelha também foi um espaço de grande importância para se pensar os princípios éticos dos conflitos militares. Ao longo do século XX, diversas convenções internacionais discutiram e oficializaram convenções que tratavam a respeito do tratamento reservado aos civis e militares envolvidos em situação de guerra. Atualmente, cerca de 180 diferentes entidades representam ou trabalham em parceria com a Cruz Vermelha.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
Graduado em História
Equipe Brasil Escola
As reações Corporais Durante o Frio
Algumas alterações no funcionamento do metabolismo ocorrem para que não haja perda de calor
O organismo humano é homeotérmico, ou seja, mantém a temperatura do seu corpo regulada em aproximadamente 36,1ºC. Quando a temperatura do meio externo cai, o organismo começa a perder calor e aciona os horripiladores que são pequenos músculos localizados na raiz dos pelos do corpo. Estes, também conhecidos como arrepios, produzem tremores para gerar calor a partir da queima de carboidratos, gorduras e calorias. Os horripiladores também funcionam como isolantes térmicos, não permitem que o ar frio ultrapasse a barreira da pele e atinja o organismo.
Algumas alterações no funcionamento do metabolismo também ocorrem para que não haja perda de calor.
A pele passa a receber menor quantidade de sangue nos seus vasos mais externos a fim de concentrar maior quantidade de sangue no interior do organismo e assim produzir mais calor.
A respiração é afetada, pois suas reações químicas perdem força e ficam mais lentas, levando menos oxigenação para os músculos, o que leva os mesmos a usarem o glicogênio que neles permanecem armazenados. O glicogênio ao ser utilizado produz ácido láctico e este somente é eliminado em determinadas quantidades que ultrapassadas causam respiração ofegante e cansaço.
O aparelho urinário passa a trabalhar mais, pois como no frio não se elimina líquido pelo suor, estes passam a ser eliminados pela urina.
Os vasos sanguíneos localizados no couro cabeludo se contraem mais do que os vasos internos e essa contração diminui a passagem do sangue nesses vasos, causando dores de cabeça.
O apetite aumenta, pois o organismo necessita de gordura, carboidratos e calorias para gerar energia.
O coração sofre queda na frequência cardíaca e aumento da pressão sanguínea.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Equipe Brasil Escola
As Sete Maravilhas do Mundo Moderno
Em 2007, uma nova lista de obras grandiosas construídas pelo homem foi feita, denominadas agora como as Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
Em 07 de julho de 2007, foram anunciadas no Estádio da Luz, em Lisboa, asSete Maravilhas do Mundo Moderno, um novo conjunto de obras dignas de serem listadas, como foi feito pelos gregos com as Sete Maravilhas do Mundo Antigo.
O objetivo é manter viva na memória a beleza e grandiosidade de obras construídas pelo homem e que merecem ser vistas. Há ainda um interesse turístico para criar esta nova lista, fomentando a visitação destes lugares. Vamos conhecer abaixo as candidatas que foram escolhidas como as Sete Maravilhas do Mundo Moderno.
Coliseu (Itália)
Também conhecido como Anfiteatro Flaviano, o Coliseu é o principal símbolo de Roma, na Itália. Palco de lutas entre gladiadores e de massacres de cristãos, hoje conserva apenas uma parte de sua estrutura. Construído em 70 d.C., é uma das maiores construções do Império Romano.
O Castelo de Kukulkan em Chichén Itzá
Chichén Itzá (México)
A Cidade Maia de Chichén Itzá localiza-se na província mexicana de Iucatã. Compõem as estruturas da cidade a pirâmide de Kukulkan, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas e o Campo de Jogos dos Prisioneiros, formando um belo sítio arqueológico desta civilização americana.
Machu Picchu (Peru)
Construída no século XV, Machu Picchu(em quíchua, Machu Picchu significa “velha montanha”) é também conhecida como “cidade perdida dos Incas“. Localizada no topo de uma montanha da cordilheira dos Andes, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru, a cidade hoje é o principal símbolo do Império Inca, que foi destruído com a chegada dos espanhóis à região no século XVI.
O Cristo Redentor no Morro do Corcovado, Rio de Janeiro
Cristo Redentor (Brasil)
Localizado no Rio de Janeiro, o Cristo Redentor mede 38 metros e foi construído sobre o morro do Corcovado. É o maior símbolo da cidade carioca e também um símbolo do cristianismo brasileiro, sendo inaugurado no dia 12 de outubro de 1931.
A Muralha da China, fortificação militar localizada no norte do país
Muralha da China (China)
A Muralha da China, ou a Grande Muralha, teve sua construção iniciada por volta de 220 a.C. por determinação do primeiro Imperador Chinês Qin Shihuang, da dinastia Qin, com o objetivo de proteção militar no norte do Império chinês, estendendo-se por cerca de três mil quilômetros.
Templo encravado em rocha na cidade de Petra, Jordânia
As Ruínas de Petra (Jordânia)
Petra é um importante enclave arqueológico da Jordânia, no Oriente Médio. Sua ocupação remonta o ano de 1200 a.C. A cidade prosperou durante os Impérios Romano e Bizantino, mas dois terremotos devastaram-na, sendo o segundo em 551 d.C.
O Taj Mahal, mausoléu localizado na Índia
Taj Mahal (Índia)
O Taj Mahal é um mausoléu situado em Agra, pequena cidade da Índia, e construído entre 1630 e 1652. Feito de mármore branco por ordem do imperador Shah Jahan, em memória de sua esposa, Aryumand Banu Begam, o Taj Mahal é também conhecido como uma das maiores provas de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do alcorão e incrustado de pedras semipreciosas.
Por Tales Pinto
Graduado em História
Aurora Polar
Aurora polar se manifestando em várias cores.
Como citado anteriormente, a aurora polar ocorre próximo às zonas polares. Aurora Boreal é o nome dado ao fenômeno quando esse ocorre no hemisfério norte enquanto Aurora Austral é o nome dado ao fenômeno quando esse ocorre no hemisfério sul. Tais fenômenos podem ocorrer tanto no verão quanto no inverno, porém é dificilmente visto durante o verão, pois se torna invisível à luz do dia nesse período. São melhores vistas em períodos de setembro – outubro e em fevereiro – março.
As auroras não são particularidades da Terra, pois como é um fenômeno externo pode vir a ocorrer em outros planetas próximos ao Sol, como Vênus, Marte, Saturno e Júpiter.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Baralho
O baralho é um conjunto de cartas que são utilizadas em jogos variados, de acordo com a preferência dos jogadores. Normalmente, o baralho possui 52 cartas, distribuídas em 4 grupos chamados de naipes, os quais possuem 13 cartas de valores numéricos diferentes. Os valores numéricos vão de 2 a 10, além de um “Ás”, que corresponde a 1, um valete (representado pela letra J, vale 11), uma Rainha (letra Q, vale 12) e um Rei (letra K, vale 13).
Os naipes (símbolos) do baralho são: espadas(♠), paus(♣), copas(♥) e ouro(♦). Acredita-se que o baralho foi criado pelo francês Jacquemin Gringonneur, sob encomenda do rei Carlos VI de França. Assim, Gringonneur teria criado o baralho para representar as divisões sociais da França através dos naipes. Copas representaria o clero; o ouro, a burguesia; a espada, os militares; e o paus, os camponeses.
As cartas do baralho têm um lado com diversas cores e símbolos, chamado de face, e o outro com um padrão comum a todas as cartas, além disso, existe a carta coringa (joker), que possibilita vantagens especiais a quem fica com ela.
Os jogos de baralho ficaram famosos na Idade Média, onde os senhores feudais começaram a apostar terras e escravos, promovendo a riqueza de alguns e a pobreza de outros, de forma quase instantânea e iniciando aí a compulsão pelos jogos de azar.
Os naipes (símbolos) do baralho são: espadas(♠), paus(♣), copas(♥) e ouro(♦). Acredita-se que o baralho foi criado pelo francês Jacquemin Gringonneur, sob encomenda do rei Carlos VI de França. Assim, Gringonneur teria criado o baralho para representar as divisões sociais da França através dos naipes. Copas representaria o clero; o ouro, a burguesia; a espada, os militares; e o paus, os camponeses.
As cartas do baralho têm um lado com diversas cores e símbolos, chamado de face, e o outro com um padrão comum a todas as cartas, além disso, existe a carta coringa (joker), que possibilita vantagens especiais a quem fica com ela.
Os jogos de baralho ficaram famosos na Idade Média, onde os senhores feudais começaram a apostar terras e escravos, promovendo a riqueza de alguns e a pobreza de outros, de forma quase instantânea e iniciando aí a compulsão pelos jogos de azar.
Barulho do estômago
O estômago naturalmente já provoca certo barulho característico das atividades do sistema digestório. No entanto, quando uma pessoa está com muita fome, seu estômago passa a fazer um barulho acima do normal, chegando a ser audível até mesmo para pessoas ao seu redor.
Quando vemos, sentimos o cheiro ou imaginamos o alimento, nosso cérebro envia informações para o tubo digestivo como forma de preparação para a realização da atividade digestória. Dessa forma, os órgãos começam a se preparar para receber os alimentos. O barulho que escutamos é provocado pelo estômago e intestino delgado, que passam a se contrair e relaxar várias vezes, no chamado movimento peristáltico. Esse movimento provoca a agitação dos gases e líquidos contidos em seu interior, resultando no “ronco” do estômago.
Quando vemos, sentimos o cheiro ou imaginamos o alimento, nosso cérebro envia informações para o tubo digestivo como forma de preparação para a realização da atividade digestória. Dessa forma, os órgãos começam a se preparar para receber os alimentos. O barulho que escutamos é provocado pelo estômago e intestino delgado, que passam a se contrair e relaxar várias vezes, no chamado movimento peristáltico. Esse movimento provoca a agitação dos gases e líquidos contidos em seu interior, resultando no “ronco” do estômago.
Batom
Batom
O batom é um cosmético usado para colorir e realçar a boca. É apresentado em várias cores, versões com brilho ou sem brilho, como os cintilantes, opacos, hidratantes ou gloss, a fim de atender aos mais diversos gostos.
O hábito de colorir os lábios tem raízes no Egito, pigmentos vermelhos já eram aplicados nos lábios em 5000 a.C., potes de óxido de ferro vermelho foram encontrados no interior dos túmulos antigos sumerianos e egípcios.
Mas o que tem nesse cosmético que fascina as mulheres no decorrer de milhares de anos? Além de ser facilmente aplicado e causar impacto, o batom é muito associado ao estímulo da feminilidade, como se fosse colocada em um tubo, acondicionada e codificada em cores.
O lábio rosado sinaliza juventude e capacidade de procriação. Na proporção que as mulheres envelhecem, a tendência dos lábios é ficarem mais finos e perderem um pouco a cor. O batom pode ser compreendido como uma tentativa de se parecer jovem e madura. É considerado o item de maquiagem que nunca sai de moda e mais valoriza a mulher, além de hidratar, proteger e formar uma camada protetora nos lábios contra alergias provocadas por partículas presentes no ar ou nas mãos.
Os batons ultrafixantes são os mais indicados para o dia, pois proporcionam uma textura mais natural. À noite prefira o gloss, com ou sem glíter, para dar um aspecto mais sofisticado, é muito indicado para quem tem lábios finos.
Ao comprar o batom atente para a composição, como, por exemplo, se contém substâncias hidratantes, filtro solar e uma consistência média.
O hábito de colorir os lábios tem raízes no Egito, pigmentos vermelhos já eram aplicados nos lábios em 5000 a.C., potes de óxido de ferro vermelho foram encontrados no interior dos túmulos antigos sumerianos e egípcios.
Mas o que tem nesse cosmético que fascina as mulheres no decorrer de milhares de anos? Além de ser facilmente aplicado e causar impacto, o batom é muito associado ao estímulo da feminilidade, como se fosse colocada em um tubo, acondicionada e codificada em cores.
O lábio rosado sinaliza juventude e capacidade de procriação. Na proporção que as mulheres envelhecem, a tendência dos lábios é ficarem mais finos e perderem um pouco a cor. O batom pode ser compreendido como uma tentativa de se parecer jovem e madura. É considerado o item de maquiagem que nunca sai de moda e mais valoriza a mulher, além de hidratar, proteger e formar uma camada protetora nos lábios contra alergias provocadas por partículas presentes no ar ou nas mãos.
Os batons ultrafixantes são os mais indicados para o dia, pois proporcionam uma textura mais natural. À noite prefira o gloss, com ou sem glíter, para dar um aspecto mais sofisticado, é muito indicado para quem tem lábios finos.
Ao comprar o batom atente para a composição, como, por exemplo, se contém substâncias hidratantes, filtro solar e uma consistência média.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
Equipe Brasil Escola
Benefícios e Malefícios do Chiclete
A mastigação do chiclete ajuda a perder calorias
Para alguns, a mastigação do chiclete ajuda a perder calorias, o fluxo da saliva aumenta e a produção de ácidos que causam cárie diminui. Mas, em contra partida, a mastigação de um chiclete não deve ser feita como a primeira refeição do dia, pois a produção de suco gástrico sem alimentos favorece o processo de gastrites e úlceras, além de sobrecarregar a mandíbula causando bruxismo e problemas na dentição.
Na Grécia antiga as pessoas mastigavam resina de árvore para fazer a higiene bucal, depois de muitas substâncias usadas para mascar, Thomas Adams teve a ideia de mastigar a borracha que usava e assim surgiu o primeiro chiclete.
Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
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