As novidades são Viagens na minha terra, de Almeida Garrett; Til, de José de Alencar;Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis; e Sentimento do mundo, de Carlos Drummond de Andrade.
Já as obras que continuam na lista são Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida; O cortiço, de Aluísio Azevedo; A cidade e as serras, de Eça de Queirós;Vidas secas, de Graciliano Ramos; e Capitães da areia, de Jorge Amado.
Antes de mergulhar na leitura, que tal seu filho dar uma olhada nas informações e curiosidades que postamos sobre cada um dos livros e seus autores?
Aproveite também para baixar (gratuitamente!) as obras completas da internet, por meio dos links que indicamos abaixo. E não precisa se preocupar com segurança, pois todos os arquivos são da Biblioteca Digital “Domínio Público”, projeto do Governo Federal.
Eça de Queirós é um dos mais importantes escritores da língua portuguesa. Este romance foi desenvolvido a partir de um conto de Eça e lançado postumamente. A obra trata dos conflitos do homem urbano, preso às tecnologias e confortos dos grandes centros, mas que perdeu o contato com a simplicidade da vida no campo.
O Educar para Crescer preparou um especial sobre Eça:
- Resumo das obras de Eça de Queirós
– Teste: com que livro de Eça de Queirós você mais se identifica?
– Fátima Bueno, professora de Literatura Portuguesa da Universidade de São Paulo (USP), fala sobre o mestre da literatura portuguesa
– Adaptações de obras de Eça de Queirós para a TV e o Cinema
- Resumo das obras de Eça de Queirós
– Teste: com que livro de Eça de Queirós você mais se identifica?
– Fátima Bueno, professora de Literatura Portuguesa da Universidade de São Paulo (USP), fala sobre o mestre da literatura portuguesa
– Adaptações de obras de Eça de Queirós para a TV e o Cinema
O livro trata o amor de forma poética e infantil, mas não deixa de encantar também jovens e adultos. Escrito na primeira fase da carreira de Jorge Amado, a obra tem como temática principal as injustiças sociais. A história do bando de meninos de rua foi baseada em fatos reais.
É uma obra diferenciada do romantismo, pois trabalha com uma classe social mais baixa. Fala de um Brasil diferente, com outros costumes, vestimentas e contexto histórico. Fundamental a todos os brasileiros.
Ao narrar a história do anti-herói Brás Cubas, Machado de Assis inaugura o realismo no Brasil. A originalidade do autor – responsável por algumas inovações na literatura nacional – já se escancara no início da obra. O protagonista começa a contar sua vida pelo final: a morte.
É uma importante obra do naturalismo, que ajuda a entender a imigração ocorrida no Brasil no século 19 e discutir o determinismo. O Cortiço retrata as atitudes submissas do brasileiro perante o imigrante europeu.
Este livro é o terceiro trabalho poético de Carlos Drummond de Andrade. Os poemas – 28 no total – foram produzidos entre 1935 e 1940, quando as consequências das duas grandes guerras mundiais e o Estado Novo de Getúlio Vargas atormentavam Drummond. A obra retrata seu olhar crítico sobre o mundo e os homens.
Esta obra, publicada em 1872, faz parte da fase regionalista do autor. Nela, Alencar se preocupa com as peculiaridades culturais da sociedade rural brasileira, muito diferentes da vida na Corte. A trama envolve as histórias vividas por quatro adolescentes, seguindo os moldes românticos, por meio da idealização de uma vida bucólica no interior do país.
Esse romance histórico é um misto de história real e fictícia. O ponto de partida é uma viagem que Garret fez de Lisboa a Santarém. Em meio às descrições das paisagens e de histórias vividas pelo próprio autor, surge o romance imaginado entre os personagens Carlos e Joaninha. A obra – publicada em 1856- tem grande importância por ter dado início à moderna prosa literária portuguesa, com sua mistura de estilos, gêneros e linguagens.
É certamente uma obra muito educativa e que provoca reflexões. O bonito é que Vidas Secas obriga o leitor a criar empatia com o retirante nordestino. E empatia é diferente de compaixão. O livro consagrou o escritor Graciliano Ramos como o maior prosador do regionalismo brasileiro da geração dos modernistas da década de 30.
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